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domingo, 24 de abril de 2011

REUNIÃO DE PAIS - 2011

TURMAS C, D e E

O PAPEL DA ESCOLA NA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS

CONFIANÇA FAMÍLIA/ESCOLA

¢             Para o bem-estar do aluno é indispensável a confiança da família em relação a escola, e da escola em relação a família. A criança precisa “ouvir” os pais falarem bem da escola, e na escola falarem bem dos pais. Caso uma das partes não concorde com alguma situação, precisam conversar sem a presença da criança, para saber mais sobre o que lhes deixam insatisfeitos.


PAPEL DA ESCOLA

¢     O papel da escola é CUIDAR e EDUCAR simultaneamente, ou seja, nos preocupamos com a alimentação, a higiene, a proteção para que não se machuquem,... e com a mesma intensidade trabalhamos o estímulo, a inteligência, o raciocínio, a construção de aprendizados, o aprimoramento de habilidades...

¢           Oportunizamos ao aluno pensar, encontrar respostas.

¢     EDUCAR,  a qual a escola se refere, é diferente de EDUCAÇÃO. Educação de valores, de princípios, de moral, de atitudes, de comportamento vem do berço da família.     Educação que é compromisso da escola refere-se a inteligência, a socialização, as potencialidades, as habilidades, ao pensar....


COMO SE PROCESSA O ATO DE EDUCAR E CUIDAR JUNTOS?
¢     De uma maneira lúdica: brincando, jogando, amassando, pulando, recortando, desenhando, manipulando, explorando, criando, produzindo,...
¢     Orientando, questionando, desafiando, estimulando, encorajando o aluno a avançar;
¢     Permitindo que faça o que já tem capacidade de fazer;
¢     Valorizando o que já consegue produzir.
¢     Oferecemos aos nossos alunos um “ambiente alfabetizador” e acreditamos que a educação infantil é uma etapa fundamental do desenvolvimento escolar.
¢        Trabalhamos com situações de aprendizagem que precisam ver valorizadas pelo adulto, pois fazem parte da construção e do aprimoramento de habilidades que permitirão ao aluno avançar.
¢     Algumas famílias acreditam que a qualidade do trabalho educacional está na quantidade de “trabalhinhos” do alunos.
¢        Dentro da proposta de nossa escola, eles fazem parte, mas não são únicos ou prioritários. A aquisição do aprendizado é um processo onde cada aluno tem seu próprio ritmo e etapas que precisam ser observadas.




METODOLOGIA

¢     A Rede Municipal de Educação Infantil a qual fazemos parte, tem sua metodologia de trabalho, ou seja, seu jeito de trabalhar, baseado nas Linguagens Geradoras. 
    O que é isto?
           Significa que tudo que nosso aluno expressa através de suas ações, suas palavras, suas atitudes, seus interesses, suas curiosidades precisa ser explorado, aprimorado e organizado.



LINGUAGENS GERADORAS
¢     Linguagem da adaptação, acolhida e despedida;
¢     Linguagem das regras e combinados;
¢     Linguagem da multiplicidade e diversidade entre as pessoas;
¢     Linguagem dos cuidados, sentimentos e afetos em geral;
¢     Linguagem da retirada de fraldas;
¢     Linguagem da mordida;
¢     Linguagem da alimentação;
¢     Linguagem do sono;
¢     Linguagem do tempo;
¢     Linguagem do espaço e do conhecimento físico;
¢     Linguagem oral (fala, oralidade);
¢     Linguagem da literatura infantil;
¢     Linguagem da leitura e escrita;
¢     Linguagem do jogo simbólico;
¢     Linguagem do teatro;
¢     Linguagem plástico-visual;
¢     Linguagem sonoro musical;
¢     Linguagem gestual corporal;
¢     Linguagem das brincadeiras e jogos;
¢     Linguagem lógico matemática;
¢     Linguagem do conhecimento da natureza;
¢     Linguagem da culinária;
¢     Linguagem das datas comemorativas;
¢     Linguagem dos passeios;


¢     As linguagens geradoras são priorizadas na turma de acordo com a necessidade e/ou interesse da criança, respeitando a sua faixa etária e o seu desenvolvimento.

¢        Para cada linguagem é elaborado um projeto. Estes são trabalhados simultaneamente

¢     As situações de aprendizagens são pensadas desde o momento em que a criança chega na escola até a sua despedida.

¢     Diariamente, o professor/educador faz um registro do seu trabalho e do desenvolvimento das crianças.

¢        Para isto, utiliza-se de instrumentos como o planejamento diário, onde, registra-se as situações de aprendizagens desenvolvidas, relatando o que, como e porque as situações foram realizadas, bem como as reações das crianças. Estes registros diários são entregues semanalmente a direção da escola.

¢        O professor/educador também utiliza-se de fichas, onde são anotados, individualmente, os avanços/necessidades/ansiedades/dificuldades das crianças, registrando assim a sua caminhada na turma.

¢     Neste trabalho, procuramos envolver nossos alunos em situações de aprendizagens que os façam pensar e compreender o mundo que os rodeia, e assim, ao final destas etapas, estarão “naturalmente” aptos a dar passos mais ousados em seus papéis de leitores, escritores e de cidadãos.

¢     Os profissionais da EMEI Recanto Infantil trabalham em prol do desenvolvimento, do avanço de seus alunos. Acreditamos na inteligência e nas potencialidade de cada um deles.

¢       Não exigimos a mais, nem a menos ao que cada um, em sua individualidade, pode responder ou fazer.



REUNIÃO DE PAIS - 2011

TURMAS: Berçário, A e B

O PAPEL DA ESCOLA NA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS

CONFIANÇA FAMÍLIA/ESCOLA

¨     Para o bem-estar do aluno é indispensável a confiança da família em relação a escola, e da escola em relação a família. A criança precisa “ouvir” os pais falarem bem da escola, e na escola falarem bem dos pais. Caso uma das partes não concorde com alguma situação, precisam conversar sem a presença da criança, para saber mais sobre o que lhes deixam insatisfeitos.

PAPEL DA ESCOLA
¨     O papel da escola é CUIDAR e EDUCAR simultaneamente, ou seja, nos preocupamos com a alimentação, a higiene, a proteção para que não se machuquem,... e com a mesma intensidade trabalhamos o estímulo, a inteligência, o raciocínio, a construção de aprendizados, o aprimoramento de habilidades....

¨     Oportunizamos ao aluno pensar, encontrar respostas.

¨     EDUCAR,  a qual a escola se refere, é diferente de EDUCAÇÃO. Educação de valores, de princípios, de moral, de atitudes, de comportamento vem do berço da família.     Educação que é compromisso da escola refere-se a inteligência, a socialização, as potencialidades, as habilidades, ao pensar....

 
ATENDIMENTO FAMILIAR X ATENDIMENTO ESCOLAR
¨     Atendimento familiar: é individualizado, exclusivo, usa pequenos detalhes.
¨     Atendimento escolar: é coletivo, grupal, abrange o todo.

¨       Ambos são de qualidade e necessários ao desenvolvimento da criança, mas são segmentos diferentes. Cada qual com suas funções. Um complementa o outro.

ROTINA
¨     A rotina destas turmas se assemelha. Uma complementa a outra. As mudanças vão acontecendo de forma gradativa.

¨     Há famílias que não apreciam a idéia do filho (a) trocar de turma, mas é importante enfatizar que tanto antecipar etapas, como não estimular a criança, pode ser geradores de dificuldades.
¨     Em casa a rotina é construída de acordo com os gostos, prioridades, horários, compromissos da família. Na escola a rotina é construída de acordo com as necessidades, prioridades, compromissos, horários da escola, pensando no bem-estar de todas as crianças.

SONINHO DA CHEGADA
¨     Devido às necessidades da escola e também para aproximar mais os horários das refeições ao cotidiano real das pessoas, o ambiente de chegada dos alunos, destas três turmas, é propício ao sono. Como eles acordam cedo para vir à escola não aguentam chegar o horário do almoço sem o cochilo da manhã.

SONO NO BERÇÁRIO

¨     O adormecer no berçário é feito embalando no carrinho e/ou sentando ao lado da caminha e ninando. Aproveitamos a oportunidade para pedir aos pais que estimulem o sono na caminha, pois facilita para as professoras/educadoras e se torna mais confortável à criança.

SONO NAS TURMAS A e B
¨     Nas turmas A e B os colchões são colocados no chão, um ao lado do outro, bem próximos. As educadoras sentam em grupinhos e vão circulando até que todos adormeçam. Também são realizados incentivos.

PORTÃO
¨     Portão é para promover a segurança de todas as crianças, por isso, foi colocado o portão eletrônico. É importante que os pais tenham paciência, toquem e aguardem. Se os professores/educadores demorarem um pouco é por que estão ocupados com seus alunos.

ALIMENTAÇÃO
¨     O cardápio é elaborado pela nutricionista da prefeitura Dr. Magali Driemayer e os alimentos são preparados  pelas nossas cozinheiras. O cardápio estará exposto na porta da refeitório e na porta da sala do berçário.
¨     Horários das refeições de cada turma foram colocados na agenda.

¨     Os alimentos perecíveis (verduras, leite, legumes,...) são entregues toda semana pela Fruteira Degasperi e Supermercado ILDAJA (Teutônia) e os não perecíveis quinzenalmente (feijão, arroz,...) pelo almoxarifado da prefeitura.

ALIMENTAÇÃO NO BERÇÁRIO
¨     Berçário recebe toda alimentação na sala. As professoras/educadoras servem e atendem, no máximo, 04 alunos por vez.

ALIMENTAÇÃO TURMA A
¨     Turma A: As principais refeições são realizadas no refeitório. Na sala é servido chá, suco e/ou leite. Agora no primeiro semestre, algumas crianças  ainda usam a mamadeira, mas gradativamente vamos substituindo pelo copo. Na turma A todos recebem o prato na mesa e as professoras/educadoras vão orientando, auxiliando, dando a comida.


ALIMENTAÇÃO TURMA B
¨     Turma B realiza refeições no refeitório e são estimuladas a alimentarem-se com autonomia, as professoras/educadoras auxiliam e orientam. É importante que o adulto permita que a criança explore, manipule, tente, pois só assim vai aprender.

MORDIDAS
Acontecem por que a criança não domina a fala e usa a “mordida” como recurso para resolver uma situação. JAMAIS tem a intenção de ser má, inclusive pode ser uma expressão de carinho ao outro.

¨     A criança precisa “SER ENSINADA” pela família e pela escola que existe outras formas de se expressar.
¨     COMO?
¨     Demonstrando uma expressão de “negação”, de não aprovação do adulto, para tal atitude.
¨     Ouvindo do adulto palavras firmes e olhando no olho, tais como: “EU não quero que tu  morda”. “Dói”.
¨     Estimulando a fala, estimulando a comunicação,...

ACIDENTES
¨     Os pais estão cientes que podem acontecer acidentes com as crianças aqui na escola, como também acontecem em casa com os pais.
(Normas da Ficha de Matrícula)

METODOLOGIA
¨     A Rede Municipal de Educação Infantil a qual fazemos parte, tem sua metodologia de trabalho, ou seja, seu jeito de trabalhar, baseado nas Linguagens Geradoras. 
    O que é isto?
           Significa que tudo que nosso aluno expressa através de suas ações, suas palavras, suas atitudes, seus interesses, suas curiosidades precisa ser explorado, aprimorado e organizado.

¨     As linguagens geradoras são priorizadas  na turma de acordo com a necessidade e/ou interesse da criança, respeitando a sua faixa etária e o seu desenvolvimento.
¨        Para cada linguagem é elaborado um projeto. Estes são trabalhados simultaneamente.

LINGUAGENS PRIORITÁRIAS NESTAS TURMAS
¨     Adaptação: (a escola, as pessoas, aos ambientes, aos horários, sons,...)
¨     Corpo: controlar seu corpo, locomover-se, reconhecer suas partes, nomeá-las,...
¨     Fala (oralidade): choro, balbucio, resmungo, som, palavras, frases,...
¨     Alimentação: (engolir, degustar, paladar, sabores, domínio dos talheres, independência ao alimentar-se,...
¨     Sono: (rotina dos horários, autonomia para conciliá-lo,...)
¨     Cuidados e afetos: (conhecer-se, conhecer o outro, socializar-se,...)
¨     Brincadeiras em geral (enquanto a criança brinca esta aprendendo a se concentrar, a raciocinar, encontrar soluções, ter iniciativa, estabelecer diferenças e semelhanças, conhecer as potencialidades e limites de seu corpo,... )
¨     As situações de aprendizagens são pensadas desde o momento em que a criança chega na escola até a sua despedida.
¨     Diariamente, o professor/educador faz um registro do seu trabalho e do desenvolvimento das crianças.
¨        Para isto, utiliza-se de instrumentos como o planejamento diário, onde, registra-se as situações de aprendizagens desenvolvidas, relatando o que, como e porque as situações foram realizadas, bem como as reações das crianças. Estes registros diários são entregues semanalmente a direção da escola.
¨        O professor/educador também utiliza-se de fichas, onde são anotados, individualmente, os avanços/necessidades/ansiedades/dificuldades das crianças, registrando assim a sua caminhada na turma.

¨     Os profissionais da EMEI Recanto Infantil trabalham em prol do desenvolvimento, do avanço de seus alunos. Acreditamos na inteligência e nas potencialidade de cada um deles.
¨       Não exigimos a mais, nem a menos ao que cada um, em sua individualidade, pode responder ou fazer.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

PROJETO DA LINGUAGEM GESTUAL-CORPORAL

TURMA: “D”
PROFESSORAS: Dirlene e Alana

ORIGEM E JUSTIFICATIVA:
Durante o desenvolvimento dos projetos em andamento percebemos que, durante as situações realizadas em sala de aula e no pátio, as crianças mostram bastante envolvidas, necessitando movimentar-se, superar-se. Os momentos de brincadeiras no pátio são aguardados por elas com muita ansiedade, que buscam aprimorar e descobrir diferentes formas de movimento, explorando com entusiasmo, e também medos, os diferentes brinquedos deste espaço demonstrando necessidade de movimento.
As situações envolvendo habilidades manuais também chamou a nossa atenção, pois percebemos que muitas crianças demonstraram dificuldades em manusear e explorar materiais como lápis, tesoura, pinceis, entre outros, salientando a necessidade de se trabalhar com a turma a motricidade fina.
Sabemos que a ação constitui a característica predominante da criança nesta faixa etária e é através do movimento que ela explora o seu entorno, aprende sobre ele e adquire maior independência e autonomia.
Para Bassedas, a descoberta de si mesmo refere-se à construção da identidade psicológica da criança que é resultante do conjunto de experiências que ela tem com o mundo físico e social. Nesta construção, manifesta-se a interação estabelecida entre as possibilidades que oferece o calendário de maturação - que possibilita competências no âmbito motriz, dirigidas ao alcance da autonomia, por exemplo, em relação às capacidades de deslocar-se – e as interações sociais e as experiências que lhe são oferecidas. A autora destaca muitas vezes, que a construção da própria identidade está ligada ao conhecimento, ao controle e domínio do próprio corpo, das suas capacidades e limitações. Reforça ainda que todo o trabalho relacionado a essa área encaminha-se à construção da própria identidade e da auto-estima.
O desenvolvimento físico tem uma grande importância para a criança, uma vez que é a base orgânica na qual se assentará a personalidade infantil. Para Arribas (2004, p.35-36), “o corpo é um instrumento que lhe permite realizar os processos básicos de adaptação ao meio exterior e é o canal de comunicação com os demais seres humanos”. Assim, o esquema corporal é o ponto de partida para a construção da personalidade e o estabelecimento de um autoconceito positivo encontra-se ligado à aceitação da própria imagem física.
Por sabermos que crianças desta faixa etária estão reconhecendo o corpo e descobrindo as possibilidades do mesmo, queremos disponibilizar situações em que criança explore de diferentes maneiras estas possibilidades em diferentes espaços (ambientes).
Para Sánchez (2003), as situações corporais vividas permitem a percepção do próprio corpo e de uma série de parâmetros exteriores a ele, dentre os quais talvez o espaço seja o de maior importância. Nessa dinâmica de prazer, a criança analisa e adapta sua gestualidade a eles. Sua reação se manifesta no controle do corpo e, progressivamente, na aquisição e na integração do esquema corporal. Essa integração se alcança por meio da riqueza das expressões e das vivências motoras que a criança experimenta. Com essas atividades estamos favorecendo o desenvolvimento psicomotor, potenciando condutas tais como a coordenação óculo-manual, a coordenação dinâmica geral, o equilíbrio estático, o controle do próprio corpo e os movimentos segmentares, a orientação espacial, a estruturação espaço-temporal, entre outras.
Segundo o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (vol. 3, 2001), o movimento permite explorar espaços e materiais, aproximar-se e distanciar-se de pessoas, dando suporte ao desenvolvimento da identidade em direção à autonomia. Ao movimentarem-se, as crianças expressam sentimentos, emoções e pensamentos, ampliando as possibilidades do uso significativo de gestos e posturas corporais.
Ainda de acordo com o que diz o RCNEI, volume 3:
“O trabalho com movimento contempla a multiplicidade de funções e manifestações do ato motor, propiciando um amplo desenvolvimento de aspectos específicos da motricidade das crianças, abrangendo uma reflexão acerca das posturas corporais implicadas nas atividades cotidianas, bem como atividades voltadas para a ampliação da cultura corporal de cada criança”. (2001, p 15).
     
         Ao movimentar-se, a criança expressa seus sentimentos, emoções e pensamentos, ou seja, o movimento vai além de um simples deslocamento no espaço, constituindo-se em uma linguagem de expressão, comunicação e ação da criança.
         Sabemos que o reconhecimento e desenvolvimento corporal são muito importantes para a aprendizagem, e são os gestos do corpo que vão levar o indivíduo à consciência de seus limites e possibilidades. Na medida em que a criança aprimora o domínio sobre seu corpo e sentimentos, gradativamente ela irá conduzir-se com mais segurança no meio onde vive.
Pensando e refletindo sobre isso, enfatizaremos a Linguagem Gestual-Corporal, através da qual serão propostas diferentes situações, oferecendo oportunidades para que a criança descubra diferentes possibilidades, potencialidades, diferenças e limitações que o seu corpo possui, desafiando-se e descobrindo-se a cada momento.

OBJETIVOS:
  • Conhecer o próprio corpo, suas partes, dimensões e características;
  • Valorizar-se e aceitar as diferenças dentro do grupo;
  • Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento através da dança, dos jogos e brincadeiras e demais situações de interação;
  • Proporcionar diferentes possibilidades de movimento, adquirindo confiança nas possibilidades de ação do corpo e esforçando-se para vencer as dificuldades superáveis;
  • Explorar diferentes qualidades e dinâmicas do movimento, como força, velocidade, equilíbrio, freio inibitório, resistência e flexibilidade;

LINGUAGENS PRIORIZADAS:
-         Linguagem Gestual-corporal;
-         Linguagem dos Cuidados, Sentimentos e Afetos em geral;
-         Linguagem do espaço e conhecimento físico;
-         Linguagem dos jogos e brincadeiras;

SITUAÇÕES DE APRENDIZAGENS:
  • Observação do próprio corpo no espelho, comparando-o também com os dos colegas para conhecer o próprio corpo, suas dimensões e características;
  • Identificação e nomeação das partes do próprio corpo e do corpo do colega através de visualizações e do toque desenvolvendo a percepção do mesmo;
  • Tocar no corpo do colega, na parte solicitada pela professora desenvolvendo a percepção corporal;
  • Fazer uma escultura no corpo do colega, modificando a posição dos seus membros, desenvolvendo a percepção corporal e a criatividade;
  • Gestualização de músicas que abordam o esquema corporal como: Boneco de Lata, Boneco duro/mole, Eu conheço um jacaré, Pulguinha, Dedinhos, entre outras, reconhecendo e identificando as partes do próprio corpo;
  • Brincadeiras como boneco adormecido, jogo da corrente, pega-pega na parte do corpo, carro-choque, carrinho de mão, a fim de desenvolver habilidades psicomotoras;
  • Jogo do tato: de olhos vendados, em duplas, tocar na parte do corpo do colega conforme ordens da professora, ampliando a noção do esquema corporal;
  • Ao som de uma música, as crianças circulam livremente pela sala, movimentando-se. Ao ser interrompida a música, a professora cita uma parte do corpo e as crianças procuram um colega e toca na parte do corpo solicitada, desenvolvendo a noção corporal;
  • Passar a peteca de mão em mão na roda, ao sinal passar para o outro lado, estimulando assim a atenção e a lateralidade;
  • Em duplas, localizar no seu corpo e no corpo do colega partes duras/ moles/ ossos / partes que dobram desenvolvendo a percepção do corpo;
  • Sentir as batidas do seu próprio coração e do coração do colega enquanto calmos e após pularem; observar como se dá a respiração nestes dois momentos; tentar segurar a respiração desenvolvendo a percepção do corpo;
  • Pintura do corpo do colega com o dedo, após observação para desenvolver habilidade de desenho e percepção do corpo;
  • Com uma fotografia do colega, caracterizá-lo fisicamente (olhos, cabelos,...) sem revelar seu nome para identificar semelhanças e diferenças entre as pessoas valorizando-as;
  •  Realizar o contorno do corpo da criança pela professora, observando tamanhos, dimensões e partes do corpo, desenvolvendo o esquema corporal;
  • Com os mapas do corpo na horizontal, pisar nas partes solicitadas pela professora para reconhecerem e identificarem suas partes;
  • Completar os mapas do corpo com as partes que estão faltando: colar lã nos cabelos, completar o rosto com suas respectivas partes desenvolvendo habilidades manuais;
  • Quebra-cabeça gigante com os mapas do corpo ampliando a noção do esquema corporal;
  • Jogo de memória com suas fotografias observando características físicas valorizando os colegas, suas semelhanças e diferenças;
  • Exploração dos brinquedos do pátio, aprimorando a coordenação motora;
  • Comparação do seu corpo agora e com fotografias de quando era bebê, representando com desenhos observando mudanças no corpo conforme seu crescimento e assim valorizar o desenvolvimento de cada um;
  • Relaxamento após brincadeiras agitadas com técnicas diferenciadas (músicas relaxantes, massagem de colega em colega, pela prof., etc) para valorizarem o descanso;
  • Carrinho de mão desenvolvendo a força, equilíbrio e coordenação motora;
  • Amassar bolas de papel, desenvolvendo e aperfeiçoando a motricidade fina, tentando acertá-las em um alvo fixo, desenvolvendo a noção de espaço e força;
  • Passar por baixo das pernas dos colegas posicionados em fila desenvolvendo a percepção do corpo;
  • Recortar de revistas diversas partes do corpo, de acordo com orientações da professora, montando em seguida um corpo humano, desenvolvendo a noção do esquema corporal;
  • Desenho do que falta a partir da fotografia de seu próprio rosto para identificarem as partes do corpo e desenvolver o esquema corporal;
  • Distribuir às crianças a metade da fotografia de seus rostos, onde deverão completar, através de desenhos, com a outra metade;
  • Representar experiências vividas ou observadas por meio do movimento, como se derreter como um sorvete, balançar como as folhas das árvores, voar como um pássaro, etc, criando diversas estratégias de expressar-se através do movimento;
  • Exploração de diferentes meios de movimentar-se, como andar na ponta dos pés, com os calcanhares, com os joelhos, de cócoras, marchando, etc explorando as diferentes possibilidades de movimento.
  • Passar a bola de mão em mão por cima/ por baixo/ pelos lados até o ultimo da fila, desenvolvendo a noção de lateralidade;
  • Acertar a bola e/ou peteca no alvo, em diferentes posições, desenvolvendo a noção de direção, força e percepção espacial;
  • Realizar circuitos psicomotores com atividades variadas e utilizando materiais como cones, cordas, bambolês, etc., desenvolvendo a coordenação motora;
  • Dança da cadeira, visando a percepção espacial e agilidade;
  • Caminhar equilibrando algo em diferentes partes do corpo, desenvolvendo o equilíbrio e coordenação motora;
  • Pular corda desenvolvendo coordenação motora;
  • Caminhar sobre diferentes linhas com diferentes traçados desenvolvendo coordenação motora e equilíbrio;
  • Passar por dentro de bambolês, pular dentro e fora deles, passá-lo pelo corpo, passar por vários bambolês enfileirados e arremessá-los em um alvo fixo, desenvolvendo a percepção espacial;
  • Brincar de pega-pega, pegador-corrente, cola-cola, caçadores de tartarugas, desenvolvendo a agilidade, velocidade e coordenação;
  • Brincar de morto-vivo, desenvolvendo a atenção e a concentração;
  • Caminhar entre duas cordas estendidas no chão formando um labirinto, não podendo tocar nelas, desenvolvendo a noção espacial;
  • Repetir a situação descrita acima, desta vez com os pés afastados, pelas laterais das mesmas;
  • Chutar a bola em diferentes alvos, desenvolvendo a noção de força e direção;
  • Ir até o local estipulado pulando com uma peteca entre os pés, tentando evitar que esta caia, desenvolvendo a coordenação motora;
  • Realizar os comandos sugeridos pela professora utilizando o balão, como caminhar/dançar segurando-o com uma mão, com as duas mãos, sobre a cabeça, entre as pernas, embaixo do braço, etc, desenvolvendo a noção do esquema corporal;
  • Dançar em duplas sobre um jornal, não podendo sair de cima dele, desenvolvendo a noção espacial;
  • Rasgar papéis de diferentes espessuras e diferentes resistências, desenvolvendo a motricidade fina;
  • Brincar de cabo de guerra, a fim de desenvolver a força e o espírito de equipe;
  • Caminhar até o local estipulado, em duplas, com os cadarços dos tênis amarrados, visando a coordenação motora;
  • Dançar ao som de músicas de diversos ritmos: livremente, imitando os nossos gestos ou de personagens do DVD, desenvolvendo a musicalidade;
  • Dançar em duplas equilibrando uma bolinha/peteca em diferentes partes do corpo, de acordo com orientações da professora, tentando equilibrá-la;
  • Realizar diferentes fisionomias em frente ao espelho, visando...
  • Construção de labirintos e circuitos com os blocos de espuma, visando a noção espacial e a coordenação motora;
  • Empurrar a bola com o pé até o local estipulado, desenvolvendo a noção de direção;
  • Rolar a bola com a mão entre as garrafas Pet (zigue-zague), estimulando a coordenação motora;
  • Brincar de gata-cega (olhos vendados), desenvolvendo a noção espacial;
  • Reconhecer, através do tato, objetos conhecidos que estarão na caixa tátil, dando algumas características como grande/pequeno, duro/macio, desenvolvendo a percepção tátil;
  • Com os olhos vendados, procurar o objeto solicitado entre os demais, desenvolvendo a percepção tátil;
  • Descobrir quem é o colega, através do tato, com os olhos vendados;
  • Realizar vários movimentos com a boca e a língua, desenvolvendo a motricidade fina: tentar encostar a língua no nariz, estalar a língua no ritmo da música, imitar sons onomatopaicos, encostar a língua no queixo, colocar a língua para dentro e para fora, etc;
  • Uma criança, de olhos vendados, deve relatar os sons que seus colegas estão fazendo, desenvolvendo a discriminação auditiva;
  • De olhos vendados, sentir diversos aromas, tentando identificá-los, a fim de aprimorar a percepção olfativa;
  • De olhos vendados, distinguir diferentes sabores, aprimorando a percepção gustativa;
  • Brincar de “Empresta-me a tua casinha”, onde devem trocar de casinha ao sinal da professora, desenvolvendo a noção espacial;
  • Realizar ginástica corporal seguindo os comandos da professora, alongando diversas partes do corpo;
  • Brincar de pega-pega, pisando na sombra do colega para capturá-lo, desenvolvendo a agilidade e velocidade;
  • Contação de histórias relacionadas ao conhecimento do corpo: Joelho Juvenal, Os dez amigos para identificarem as partes do corpo.
  • Modelagem do corpo com massinha, desenvolvendo a percepção do esquema corporal e motricidade final;
  • Desenho da sombra do colega na calçada para reconhecerem o esquema corporal;
  • Caminho das pedras: as crianças correm entre as pedras (um círculo para cada criança desenhado no chão) e ao ouvirem o apito deverão parar, colocando as partes do corpo solicitadas pela professora na sua pedra, a fim de identificarem as partes do corpo e desenvolverem o freio inibitório;
  • Brincar sobre colchonetes estimulando as crianças a rolarem e virarem cambalhotas, desenvolvendo a coordenação motora;
  • Com as bolas gigantes, deitar de bruços, de costas, de lado sobre as mesmas fazendo movimentos variados, descobrindo diferentes possibilidades de movimentarem-se;
  • Realizar a corrida do saco: cada criança ganhará um saco onde terão que chegar a um determinado espaço, pulando com ele sem cair, desenvolvendo a coordenação motora.
  • Corrida do sopro: em grupos as crianças ganharão um balão, e agachados no chão terão que levar o balão o mais rápido possível só assoprando desenvolvendo e estimulando a respiração;
  • Confeccionar latas coloridas e distribuí-las entre as crianças, que deverão andar livremente no pátio, ao citar o nome de uma cor, as crianças com a cor mencionada devem se juntar e montar uma pirâmide, estimulando a atenção, o equilíbrio e o freio inibitório;
  • Jogo “siga o mestre”, onde as crianças deverão reconhecer e imitar os movimentos dos colegas ou da professora estimulando a criatividade e a diversidade de movimento.
·        Jogo de boliche trabalhando a coordenação motora, direção e noção espacial;
  • Andar sobre Pés de lata, desenvolvendo o equilíbrio, coordenação ampla e noções de alternância .

RECURSOS A SEREM UTILIZADOS

CD’s e DVD’s infantis; Jogos diversos; Cordas; Giz de quadro; Latas, bambolês, colchões, túnel, cabos de vassoura, bolas; balões; jornais; lençóis; fronhas; tiras de tecidos; Lápis de cor; rádio; bolinhas para massagem; linha-movimento; argila; revistas; vendas; petecas; brinquedos do pátio; blocos lógicos gigantes; bola gigante; fotografias;

BIBLIOGRAFIA

·        ALBUQUERQUE, Silmara. A educação Física na Educação Infantil. V. 2, Curitiba: Editora Gráfica expoente, 2008.

·        ARRIBAS, Teresa Lleixà. Educação Infantil. Desenvolvimento, currículo e organização escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004.

·        AWAD, Hani Zehdi Amine. Lazer na escola: descompromisso descomprimissado. Dissertação (Mestrado em educação) – UFU, Uberlândia, 2002;

·        AWAD, Hani Zehdi Amine. Brinque, Jogue, Cante e Encante com a Recreação: Jundiai, SP: Fontoura, 2004.

·         BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Conhecimento de Mundo. Vol. 3, Brasília, 2001.

·        BASSEDAS, Eulália et. al. Aprender a ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: ARTMED, 1999.

·        SÁNCHEZ, Pilar Arnaiz; MARTINEZ, Marta Rabadán; PEÑALVER, Iolanda Vives. A psicomotricidade na Educação Infantil. Uma prática preventiva e educativa. Porto Alegre: Artmed, 2003.